O Rio Catarino vem causando vários problemas ao bairro de Realengo e adjacências, há tempos. Na gestão do Prefeito Luís Paulo Conde, foi posto em execução o projeto nº. 3-3-1750, que teve seu início de construção na Rua Luíza Barata e que beneficiaria todo o bairro (o rio seria todo canalizado). Ele não foi reeleito e o atual (César Maia) que venceu o pleito não deu continuidade ao Projeto. Em janeiro de 2006 parte do terreno localizado à Rua Nepomuceno em Realengo foi levada com as enchentes, já que vinha sofrendo um avançado estado de erosão e perdendo solo com assoreamento do rio (Dano Ambiental - Antrópico Indireto). Deu-se então a partir dessa ocorrência uma batalha junto à Prefeitura para que medidas emergências fossem tomadas. Durante o ano, medida paliativa foi tomada pela prefeitura do Município do Rio de Janeiro para amenizar a situação, foi construída uma contenção com sacos de areia com cimento, e que esta caindo. O caso foi denunciado ao Ministério Público Estadual do Meio-Ambiente.
Em dezembro do mesmo ano (de 2006), outra enchente causa tragédia no bairro: duas senhoras morreram quando o carro delas foi arrasado pelas águas do Rio Catarino, na Rua Limites.
Os problemas são inúmeros; O trânsito fica em dificuldade, os prédios públicos e casas estão entrincheirados com rampas e barreiras para conter as águas das enchentes. A população continua a mercê, esperando que a Prefeitura do Município do Rio de Janeiro dê continuidade ao projeto citado acima, já que em janeiro deste ano (2007) foi assinado um convênio entre e Estado e Município, passando a competência da administração dos rios do Município do Rio de Janeiro, para a Prefeitura. Até quando esperar que medidas sejam tomadas para que essas situações cessem no bairro??????
Não moro no Bairro mas acho que o caminho é esse. Precisamos exercer nossa cidadania. Estamos acostumados a deixar que "os políticos" resolvam todos os problemas da comunidade", o que não é de todo errado, mas também precisamos fazer a nossa parte.
ResponderExcluirParabéns às pessoas envolvidas. Que sirva de modelo para que outras comunidades possam também participar ativamente dos problemas que, direta ou indiretamente, afeta a todos.